Dicas úteis

Calor favorece o aparecimento de baratas



Elas habitam o planeta há mais de 325 milhões de anos e contam cerca de 4 mil espécies. Com a aproximação do verão, as baratas, talvez um dos insetos que mais causam repulsa nas pessoas, saem das redes de esgotos e sobem à superfície em busca de comida, água e abrigo. Por isso é sempre bom ficar atento para conservar bem os alimentos. Quando andam, as baratas deixam rastros de fezes para que possam encontrar o caminho de volta. Além do desconforto e repulsa, elas transmitem diversas doenças, o que torna o controle dessa praga urbana tão essencial. As doenças mais comuns são a hepatite A, que ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados, e a febre tifoide. Elas também transmitem tuberculose, conjuntivites, infecções urinárias, lepra e pneumonia. As proteínas de sua saliva e dos insetos mortos podem causar alergias e agravar a asma. De acordo com o biólogo Fernando Bernardini, como esses insetos se alimentam da gordura acumulada nos dutos, que invariavelmente contêm bactérias e patógenos, eles se tornam vetores quando entram nas residências. “Convivemos com a mesma barata que habita o esgoto e elas sempre vão existir. Com a chegada das chuvas, típicas do verão, elas encontram em nossas casas o refúgio perfeito”, explica Bernardini. As baratas não são boas voadoras, mas, com a elevação da temperatura, elas planam com maior facilidade. Como evitar a invasão: O primeiro passo é vedar o acesso, mantendo ralos tampados, além de fechar frestas e buracos. Outra dica é deixar os lixos bem lacrados e manter sempre limpos os quartinhos da bagunça, quintais e qualquer lugar que ofereça abrigo, como caixas de papelão e outros ambientes da casa. Isso se aplica também aos prédios, já que as baratas sobem pela tubulação e paredes.


Chocolate contém pedaços de baratas e outros insetos



Provavelmente não será muito agradável ler isso logo após a Páscoa, mas de acordo com a Food and Drugs Administration (FDA), órgão que controla alimentos nos EUA, cada barra de chocolate contém, em média, oito pedaços de baratas. As informações são da ABC News. Ainda segundo a FDS, todos os alimentos possuem contaminantes naturais e esses números são considerados normais. Para eles, um chocolate de 100 g pode ser comercializado com até 60 pedaços de insetos. Claro que as baratas não fazem parte dos ingredientes, mas traços e partes de insetos são moídas com o doce e podem afetar pessoas com alergias e asma. Alguns efeitos colaterais incluem dores de cabeça, comichão ou urticária. Para quem ficou com nojo e pensa em tirar o chocolate do cardápio, os insetos não são exclusividades deste doce. Amendoim, macarrão, frutas e queijos também estão sujeitos a mesma contaminação. Para consumir alimentos sem vestígios de insetos, os produtores teriam que usar mais pesticidas, mas o alergista Morton M. Teich acredita que são muito piores do que comer baratas."Evitar insetos na comida é quase impossível. Você provavelmente teria que parar de comer completamente", declarou o médico. Retirado do site: www.terra.com.br, em 11.04.12

Insetos sondam melhores lugares para morar

O objetivo é garantir a segurança da rainha e, consequentemente, da colônia. O mercado imobiliário das formigas é tão movimentado quanto o dos humanos, mostra pesquisa realizada por cientistas americanos da Escola de Ciências Biológicas de Bristol, no Reino Unido. Os pequenos insetos, mesmo quando moram em formigueiros que atendem suas necessidades, mudam para uma morada melhor assim que a identificam. Por isso, fazem constantemente passeios pelos arredores, de olho nas melhores "ofertas". A descoberta, divulgada no jornal especializado Biology Letters, é fruto de um experimento no qual os cientistas puderam observar o comportamento dos bichos em ninhos artificiais construídos em laboratório. Os cientistas notaram também que as incursões em busca por novas casas ocorrem em grupo, o que acrescenta mais um dado à já famosa organização coletiva das formigas. Carolina Doran, uma das autoras do estudo, explica que o hábito de esses animais se mudarem constantemente já era conhecido pelos cientistas. No entanto, a nova investigação mostrou que essa migração ocorre mesmo quando o endereço atual atende as necessidades básicas dos bichos. "Devido a esse resultado, podemos assumir que elas monitoram os seus arredores constantemente. E decidimos verificar como elas se comportam quando vivem em ‘casas’ de qualidades distintas", detalha. No experimento, os especialistas selecionaram uma colônia de formigas da espécie Albipennis temnothorax, a retiraram do campo onde ela vivia e a transferiram para o laboratório, onde havia cinco ninhos artificiais à disposição. Cada ambiente foi planejado para atender de forma "boa" ou "muito boa" as necessidades do grupo. Os cientistas notaram, então, que, à medida que o tempo passava, os animais seguiam mudando para as casas com mais vantagens" como pouca luz e entradas menores, por exemplo. matéria retirada do site: www.e.m.com.br, em 14.10.13.